Lista Resolvida: Estudo de Caso – Novo mineroduto.
Estudo de Caso – Problematização – Calcular se haverá melhorias através do investimento em um novo mineroduto.
“
Na cidade de Mariana, antes de colocar a polpa de minério em sua nova
linha de mineroduto, prevista no Projeto Terceira Pelotização, a Empresa
de Mineração fez, em maio, um bombeamento com água, que fez as vezes do
minério numa simulação do que seria a viagem de 300 km, passando por 27
cidades.
A intenção era checar
a integridade da nova linha – considerada o maior mineroduto para
transporte de minério de ferro do mundo, as estações de bombas e de
válvulas, e ver se estava tudo certo para colocar em serviço o sistema,
que significará elevar o volume transportado, dos atuais 16,5 milhões
t/ano para 24 milhões t/ano.
Inaugurado
no dia 11 de junho, o mineroduto impressiona pelos números: foram
mobilizados 1.800 trabalhadores no pico das obras, mais de mil
proprietários de terras que a empresa tiveram de indenizar e
investimentos de cerca de R$ 750 milhões.
Esse
é o segundo mineroduto da empresa, construído paralelamente ao
primeiro. No primeiro, construído nos anos 70, a tubulação era de
diâmetro 20”, do longo de 300 km.
Nesta
nova linha, a tubulação, construída com chapas de aço API 5 LX-60,
possui diâmetro de 14”. A diferenciação entre o antigo e o novo
mineroduto, explica o gerente geral de engenharia e projetos da Samarco,
Cláudio Salles, é porque a nova linha será dedicada somente para
transportar a produção da nova usina de concentração. “Não seria
necessária uma tubulação com diâmetro de 20” polegadas ”, afirma.
A
viagem da polpa de minério de ferro se inicia em Mariana (MG) e vai até
Ubu, no Espírito Santo. É em Matipó, ainda no estado mineiro, que fica a
estação de bombas EB2, que impulsiona a lama para que ele consiga
vencer a altitude de 1.180 m da Serra do Caparaó, ponto de maior
elevação de todo o traçado do mineroduto. Em seguida há duas estações de
válvulas, uma em Guaçuí e outra em Alegre, no Espírito Santo, que
reduzem a velocidade da polpa. A viagem dura quase três dias, ou 66
horas, com a velocidade média de 1,8 m/s.’’
Texto acima adaptado da reportagem da Revista OE, 21 de outubro de 2011.
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