Escalas Termométricas
- *Esta postagem foi solicitada por uma leitora do Blog do Professor Carlão através do formulário de contatos. Participe também solicitando temas e postagens através dos comentários ou formulário de contatos. Pergunta: Olá professor por gentileza pode me responder qual a origem de uma escala termometrica? (Andressa Oliveira)
O físico sueco Anders Celsius tomou como referência os pontos fixos da ebulição e solidificação da água, atribuindo arbitrariamente o número 0 ao ponto de fusão (PG) e 100 ao de ebulição (PV).
O físico alemão Daniel Fahrenheit atribuiu dois pontos fixos da mesma forma que Celsius, contudo em misturas diferentes. Fahrenheit fez uma mistura de água, gelo picado e cloreto de amônio e atribuiu à temperatura dessa mistura o valor de 0. À temperatura do sangue humano, atribuiu o valor de 100. Na escala de Fahrenheit, o ponto de fusão é 32 ºF e o ponto de ebulição é 212 ºF.
As escalas de Celsius e Fahrenheit são consideradas relativas, pois os “zeros” de cada uma dessas escalas deveria corresponder ao estado de mínima agitação, o que não é. Nas temperaturas 0ºC e 0ºF, a agitação das moléculas ainda é muito grande se considerarmos que estas são as temperaturas mínimas nessas escalas.
Para solucionar isso, Lord Kelvin desenvolveu uma escala absoluta, isto é, uma escala onde o “zero” corresponde ao estado de mínima energia de agitação molecular. A escala Kelvin é expressa através do símbolo K, contudo não se diz “grau kelvin”, nem ºK, apenas “kelvin”.
Uma interessante característica é a aplicação do termo graus centígrados (referindo-se às cem divisões da escala Celsius), pois quando comparamos com a escala Fahrenheit observamos que a mesma tem 180 divisões de observação da variação da temperatura. Por isso a maneira correta de associar o valor observado da temperatura é referindo-se sempre ao nome do cientista que criou a escala termométrica.
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