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Mostrando postagens de outubro, 2009

HIDRÁULICA AULA 2

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A pressão exercida em um ponto qualquer de um líquido estático é a mesma em todas as direções e exerce forças iguais em áreas iguais. Vamos supor um recipiente cheio de um líquido, o qual é praticamente incompressível. Quando aplicamos uma força de 10 kgf em uma área de 1cm2, obtemos como resultado uma pressão interna de 10 kgf/cm2 agindo em toda a parede do recipiente com a mesma intensidade. Este princípio, descoberto e enunciado por Pascal, levou à construção da primeira prensa hidráulica no princípio da Revolução Industrial. Quem desenvolveu a descoberta de Pascal foi o mecânico Joseph Bramah. Se empurrarmos o tampão de um recipiente cheio de líquido, o líquido do recipiente transmitirá pressão sempre da mesma maneira, independentemente de como ela é gerada e da forma do mesmo. As bombas são utilizadas nos circuitos hidráulicos, para converter energia mecânica em energia hidráulica. A ação mecânica cria um vácuo parcial na entrada da bomba, o que permite que a pressão at...

HIDRÁULICA AULA 1

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Geradores: Bombas de deslocamento (engrenagens, palhetas, lóbulos, etc.); Distribuidores: válvulas direcionais, válvulas de pressão, válvulas de bloqueio etc. Consumidores: cilindros lineares, motores, cilindros rotativos etc. Sistemas Hidráulicos Grupos de Acionamento Grupos de Comando e Controle Grupos de Atuação Vantagens:  Fácil instalação;  Rápida e suave inversão de movimentos;  Pode ser iniciado em plena carga;  Precisão no posicionamento e velocidade;  Sistemas auto lubrificados;  Pequena relação peso/potencia;  Pequena relação tamanho/potência;  Proteção simples contra sobrecarga. Fluido Hidráulico - Funções:  Transmitir pressão;  Lubrificar as partes móveis;  Proteger contra oxidação;  Eliminar calor;  Remover partículas metálicas. Fluidos Hidráulicos - Tipos: Óleo mineral;  Fluídos resistentes ao fogo: • Emulsão de óleo (1 a 40%) em água; • Emulsão de água (40%) em óleo; Aditivos: • Fluído sintético.  Inibidor de oxidação: ...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 9

A ISO/IEC 17025:2005 estabelece, no item 5.10 (Apresentação de resultados) o conteúdo mínimo que um Certificado de Calibração devera possuir, visando que este seja claro e que possua as informações necessárias para avaliação do instrumento de medição. A portaria do INMETRO 16/001 em seu item 9.2, estabelece que as incertezas dos resultados dos ensaios e medições realizadas pelos dispositivos de medição, sejam conhecidas e consistentes com as necessidades do processo. O usuário deve analisar o certificado recebido, principalmente os resultados relatados, com base nos critérios preestabelecidos, e a partir desta análise, decidir o caminho a tomar, pois um certificado de calibração apenas fornece um diagnóstico do objeto que foi submetido a calibração, sendo insuficiente para garantir que o mesmo esta adequado ao uso, ou atendendo algum requisito estabelecido. A análise de um certificado de calibração pode ser dividida em duas etapas: Verificar se são atendidos os requisitos com relação a...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 8

Funções de um Técnico em Inspeção de Equipamentos: Efetuar, testemunhar e fiscalizar a inspeção de equipamentos em qualquer uma das fases de fabricação, recebimento, construção, montagem e operação, interpretando e registrando resultados; Emitir parecer, realizar e acompanhar a implantação de planos de inspeção de equipamentos contemplando itens a serem inspecionados, procedimentos de inspeção, freqüência e amostragem para inspeção, pontos de retenção, critérios de aceitação e rejeição e taxas de desgastes; Elaborar relatórios de inspeção de equipamentos; Realizar ou acompanhar a coleta de amostras e corpos-de-prova de materiais para análise; Avaliar o grau de deterioração e avarias em equipamentos para posterior análise; Realizar ou acompanhar ensaios, testes, exames, controles, tratamentos e monitorações relativas à atividade de inspeção de equipamentos; Realizar o controle da qualidade dos trabalhos de manutenção, fabricação construção e montagem, no caso de empresas que tenham esta...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 7

BENEFÍCIOS DOS GRÁFICOS DE CONTROLE Os gráficos de controle são instrumentos simples que permitem ao processo atingir um estado de controle estatístico(estado do processo em que estão presente somente causas comuns de variação). Podem ser aplicados pelos próprios operários, que poderão discutir com os supervisores, engenheiros e técnicos através da linguagem dos dados fornecidos pelos gráficos de controle obtendo, assim, as informações necessárias para decidirem quando e que tipo de ações podem ser tomadas para se corrigir e prevenir problemas no processo. Os gráficos de controle servem para monitoramento do processo, mostrando a ocorrência de um descontrole (presença de causas especiais) e/ou a tendência dessa ocorrência, evitando as frustações e os custos de interferências (correcões) inadequadas sobre o processo. Ao melhorar o processo os gráficos de controle permitem: aumentar a porcentagem de produtos que satisfaçam exigências dos clientes; diminuir os índices de retrabalho dos ...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 6

É importante observar que o conceito tradicional de controle se aproxima de idéias como: inspeção, verificação, supervisão, coerção, etc. Já o conceito moderno se aproxima de idéias como administração, gerenciamento e aperfeiçoamento. Controlar um processo significa: conseguir manter ESTÁVEL o desempenho do processo, ou seja, estabilizar os resultados e causas de variação do processo; buscar MELHORAR o desempenho do processo através da eliminação de causas que afetam as várias características de controle do processo que está sendo gerenciado. O controle, na sua vertente que busca ESTABILIZAR e manter uma rotina do processo, visa estabelecer e melhorar continuamente um sistema de padrões, atuando nas causas fundamentais de problemas detectados pela observação de características de controle previamente selecionadas. Portanto, visa obter um processo mais estável e previsível. Na sua vertente de busca de MELHORIA o controle visa: estabelecer um plano e uma meta de aperfeiçoamento voltados...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 5

Roteiro para Elaboração do Relatório Técnico. Objetivo: Descrever os objetivos com clareza, definindo os participantes do grupo de coleta de dados e o que se espera da Inspeção. Material Utilizado: Nome do equipamento utilizado, número de série, resolução (erro de escala). Coletar também dados do material a ser inspecionado. Procedimento Experimental: Descrever a inspeção, detalhando o que foi realizado para coletar os dados, através de ilustrações devidamente identificadas, escrevendo de forma simples e objetiva, com vocabulário técnico, visando explicar a inspeção para uma pessoa que não estava presente na coleta de dados. Dados Obtidos: Apresentar de forma organizada, de preferência em tabelas, identificando suas unidades de medida e seus respectivos erros de escala. Descrever as fórmulas utilizadas para obter os resultados. Análise Estatística: Devem ser apresentados em tópicos, detalhando passo-a-passo cada dado observado. Síntese: Conclusão dos resultados de maneira que fiquem ...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 4

CONTROLE DO PROCESSO Do processo de produção podem resultar ítens (produtos) não conformes/ defeituosos ou a porcentagem de defeituosos pode variar ao longo do tempo. O que causa a produção de defeituosos é a existência de variação nos materiais, nas condições do equipamento, nos métodos de trabalho, na inspeção, nas condições da mão de obra, e em outros insumos, etc. A variação que ocorre num processo de produção pode ser desmembrada em duas componentes: uma de difícil controle, chamada variação aleatória, e outra chamada variação controlável. Se as variações forem conhecidas, controladas e reduzidas, os índices de produtos defeituosos certamente se reduzirão. Esses dois tipos de variação exigem esforços e capacitação, técnica e gerencial, diferenciados para o seu controle. O CEP auxilia na identificação e priorização das causas de variação da qualidade (separação entre as poucas causas vitais e as muitas triviais) e objetiva controle ou eliminação (aprisionamento) das causas fundame...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 3

Controle Estatístico de Processo - CEP. O controle da qualidade de um processo produtivo envolve a realização das seguintes etapas consecutivas: definição de um padrão a ser atingido inspeção (medir o que foi produzido e comparar com o padrão) diagnóstico das não-conformidades (descrição do desvio entre o que foi produzido e o padrão) identificação das causas dos não-conformidades/defeitos ação corretiva para eliminação das causas atualização dos padrões(produto ou processo) O CEP, Controle Estatístico de Processo, tradicionalmente, é uma ferramenta com base estatística, de auxílio ao controle da qualidade, nas etapas do processo, particularmente no caso de processo de produção repetitivo. Hoje, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é entendido como uma filosofia de gerenciamento (princípios de gerenciamento) e um conjunto de técnicas e habilidades, originárias da Estatística e da Engenharia de Produção, que visam garantir a estabilidade e a melhoria contínua de um processo de...

TEORIA DOS ERROS

Os erros são classificados em : Erros grosseiros : São aqueles causados por falta de atenção ou falta de prática do experimentador. Erros de cálculo Erros de leitura ( ler 81 ao invés de 31 ) Erro de cópia ( transcrever 645 ao invés de 654 ) Erros provenientes do manuseio errado do instrumento. Erro de paralaxe Para evitar tais erros deveremos: Repetir cuidadosamente as medições ( resultados discrepantes devem ser rejeitados ) Adquirir prática com o instrumento medidor. Erros sistemáticos : são consequências de imperfeições do instrumento, do experimentador e do método usado. Uso de uma escala em condições diferentes daquela em que foi aferida ( em outra temperatura ). Experimentador: Atrasar ou adiantar o cronômetro. Método empregado: negligenciar a ação da temperatura, pressão. Para evitar tais erros deveremos: Aferir ou calibrar o instrumento antes do uso. Substituir a observação humana por elementos elétricos ( sensores ). Escolher um método adequado para ...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 2

Qualidade Total É uma técnica de administração multidisciplinar formada por um conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados no controle do processo de produção das empresas, para obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade, objetivando atender as exigências e a satisfação dos clientes. Os princípios da Qualidade Total estão fundamentados na Administração Científica de Frederick Taylor(1856-1915), no Controle Estatístico de Processos de Walter A. Shewhart (1891-1967) e na Administração por Objetivos de Peter Drucker(1909-2005). Seus primeiros movimentos surgiram e foram consolidados no Japão após o fim da II Guerra Mundial com os Círculos de Controle da Qualidade, sendo difundida nos países ocidentais a partir da década de 70. A Engenharia da Qualidade (Método Taguchi) é um método que otimiza a funcionalidade e os custos globais (tanto do produtor quanto do cliente) combinando técnicas de projeto de experimentos, análise funcional e tecnologia de controle. Pro...

INSPEÇÃO E CONTROLE - AULA 1

Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos de uma inspeção, tais como média ou desvio padrão. A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão das situações que representam. Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação relevante para o problema em estudo, ou seja para a inspeção de onde os dados provêm. Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando de lado a a...

TAXA DE COMPRESSÃO AULA 2

A taxa de compressão é um elemento físico-matemático que está presente nos diversos motores: motores de ciclo otto (álcool, gasolina ou gás natural), nos motores de ciclo diesel, nos motores 2 tempos, nos rotatórios, entre outros. Em todos esses motores a compressão interna exerce papel fundamental no seu rendimento. Em geral, quanto maior a taxa de compressão, maior o rendimento termomecânico desses motores - porém, a compressão tem limites, seja pela constituição do motor (ferro, alumínio etc.), pelo limite à detonação/pré-ignição do combustível, seja pelo limite de pressão/temperatura ou de durabilidade suportado pelo motor em questão. A taxa de compressão é quase sempre estática durante o funcionamento e depende da construção física do motor. Em geral, ela pode ser alterada. Nos motores a pistão, isso pode ser feito de várias formas: por rebaixamento do cabeçote (o que reduz o volume da parte superior das câmaras), por utilização de juntas de cabeçote mais finas, ou por utilização ...

TAXA DE COMPRESSÃO AULA 1

A taxa de compressão é um conceito intrínseco dos motores a combustão interna. É um valor numérico, neste caso uma razão ou proporção, que compreende a relação entre o volume da câmara de combustão completamente distentida para o volume da câmara de combustão completamente comprimida. Por exemplo, quando se diz que um motor possui uma taxa de compressão de 10:1, isto significa que a câmara de combustão, quando completamente distendida, possui 10 vezes maior volume em relação à câmara completamente comprimida. Em motores a pistão, a taxa de compressão é o volume do cilindro mais o volume da câmara de combustão, dividido pelo volume da câmara. A compressão da mistura é essencial para o melhor aproveitamento da queima nesses motores. Isto ocorre porque a queima é uma reação química (rápida oxidação do combustível), e é explicável pelo estudo da cinética química. Toda reação química leva um tempo para ocorrer, ou seja, possui uma velocidade de reação. Quanto maiores a temperatura e a press...

CILINDRADA

Como máquina de combustão interna, o motor ciclo Otto, por exemplo, necessita de uma quantidade de ar mais combustível, na medida correta obedecendo ao conceito de estequiometria, para realizar sua função. Esta medida é um total de volume que o motor aspira chamado de cilindrada. Na maioria das vezes quando falamos de motor ou especificamos algo do automóvel nos referenciamos através da cilindrada o tipo de motorização, como carro 1000 (mil) ou 2.0 (dois ponto zero) e assim por diante. Quando falamos desta maneira estamos nos referindo a capacidade volumétrica de um motor. Cilindrada é a capacidade que um motor tem de absorver, em volume, uma quantidade de mistura ar mais combustível para dentro do cilindro do motor. Esta cilindrada é definida pelo curso que o pistão percorre dentro do cilindro e diâmetro interno do cilindro. A fórmula matemática para se calcular a cilindrada é praticamente a mesma do cálculo de volume geral de um cilindro. Observe a fórmula: CC= π x d² x curso do pist...